O que estamos fazendo para recuperar a rentabilidade dos Correios?

"A partir de um novo posicionamento estratégico, a estatal está mais focada nas necessidades dos clientes e nos desafios atuais do cenário postal."
Fonte: link no final do artigo

Apesar das dificuldades econômicas do país e do mercado acirrado em que os Correios atuam, a empresa tem conseguido melhorar sua rentabilidade e se equilibrar financeiramente. A partir de um novo posicionamento estratégico, a estatal está mais focada nas necessidades dos clientes e nos desafios atuais do cenário postal.

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Saímos de um prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2016, para um lucro de R$ 667 milhões em 2017 e de R$ 161 milhões em 2018. E o primeiro trimestre de 2019 já aponta para o melhor resultado do período nos últimos cinco anos.

Os resultados são fruto de inúmeras medidas que culminaram na melhoria da eficiência operacional e, consequentemente, no aumento da receita – especialmente no segmento de encomendas, que cresceu 20,4% em 2018. Seguem as principais ações:

1.Crescimento e Diversificação: ações de defesa do negócio postal, reposicionamento de encomendas e viabilização de parcerias estratégicas;

2.Excelência Operacional: ações voltadas ao aprimoramento de processos,
tecnologia/automação e competências internas, abrangendo toda a cadeia de valor;

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3.Programa Integra Brasil: instrumento de integração e de coesão social do Governo Federal por meio da prestação de multisserviços públicos de interesse da sociedade;

4.Racionalização: ações voltadas para o aprimoramento da gestão de recursos, ganhos de eficiência e produtividade, e visibilidade do desempenho;

5.Transformação Tecnológica: ações voltadas para a modernização da arquitetura e serviços de TI, resultando no atendimento ágil das demandas internas e externas; e

6.Gestão de Pessoas: ações de adequação da força de trabalho às novas demandas internas, com foco no aumento de produtividade operacional e redimensionamento administrativo.

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É importante destacar que o ano 2017 foi impactado, principalmente, pela reversão de provisão atuarial do benefício pós-emprego saúde no valor de R$2,9 bilhões e relacionado à decisão do TST sobre o custeio do plano de saúde dos empregados e dependentes, evento extraordinário que aumentou o lucro do exercício de 2017.

O resultado operacional de 2018, sem o impacto da reversão de provisão atuarial do benefício pós-emprego saúde, da imunidade tributária e do incentivo financeiro diferido do Plano de Demissão Incentivada (PDI), registrou um resultado positivo de R$ 251 milhões, evolução de 117,9% em 12 meses, após quatro anos de resultados negativos.

Outra iniciativa estruturante foi a implantação da metodologia Orçamento Base Zero (OBZ). A técnica de orçamentação propôs um novo modelo de gestão de custos, com visibilidade de gastos por categorias de despesas, responsabilização sobre a gestão dos custos e mudança de cultura quanto às justificativas dos gastos. Nos últimos dois anos, a racionalização de despesas gerou uma economia de mais de R$ 1, 1 bilhão.

Todos os indicadores demonstram que estamos no caminho certo. A cultura de responsabilização pelos resultados, internalizada, tem aprimorado a governança e o acompanhamento dos custos e despesas da empresa. A evolução das iniciativas OBZ, os desvios orçamentários e as economias projetadas por exercício são constantemente monitoradas em fóruns mensais e apresentados para a Diretoria Executiva.

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Para ampliar a visibilidade analítica do resultado da empresa nas várias visões gerenciais, está em andamento o projeto de margem de contribuição de produtos, clientes, canais e geografias. O objetivo é fortalecer os instrumentos de análise das finanças dos Correios para orientar as decisões de alocação de recursos da empresa.

Em 2019, continuamos focados na recuperação do crescimento e na redução de despesas dos Correios. O próximo passo é a implantação da etapa de monitoria e controle do metodologia OBZ, onde iremos identificar e corrigir possíveis desvios no planejamento orçamentário.

Fonte: Blog dos correios