Previsão é que o caso seja apreciado no dia 21 deste mês
A audiência de conciliação entre servidores e diretores dos Correios para negociar o fim da greve, que já dura três semanas, terminou sem acordo, o que levará o caso a julgamento pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A data prevista é a de 21 de setembro.
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Os advogados da estatal iniciaram a reunião, que ocorreu por videoconferência nesta sexta-feira, afirmando que a saúde financeira da empresa está fragilizada, de forma que não seria possível voltar atrás da decisão de, em razão da pandemia, suspender o acordo coletivo de 2019-2021.
Eles não apresentam proposta de avanço na negociação.
Cerca de 70 cláusulas trabalhistas foram suprimidas pelos Correios, sob a alegação de que certos benefícios extrapolavam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tornando-os insustentáveis para a empresa em meio à crise econômica. A medida reduziu benefícios como o adicional noturno, a licença-maternidade e a indenização por morte ou invalidez.
A categoria defendeu que essas cláusulas são direitos adquiridos e que os Correios precisam pensar em novas formas de desenvolvimento comercial voltadas ao comércio eletrônico, e não restringir-se ao argumento da queda na demanda de cartas. A Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) disse que buscava, ao menos, discutir as demandas ditas sociais. (
Lucro de R$ 600.000.000 ( Seiscentos Milhões ) apenas em 2020
O vice-presidente da associação, Marcos César Alves Silva, pontuou que a estatal lucrou R$ 0,5 bilhão em dez anos, R$ 800 milhões nos últimos cinco e R$ 600 milhões de janeiro a julho de 2020. A reunião foi mediada pela ministra do TST Kátia Arruda e representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
Lucro
- R$ 0,5 bilhão em dez anos,
- R$ 800 milhões nos últimos cinco e
- R$ 600 milhões de janeiro a julho de 2020.
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Fonte: https://valor.globo.com